24/10/2009

A nova geração de câmeras HD

Chegam agora ao mercado internacional a nova geração de câmeras de vídeo highdefinition. Aqui no Brasil já chegaram também, porém timidamente. Comecei a escrever esse artigo pensando em comentar sobre as características e facilidades proporcionadas por esses novos produtos. Mas percebo que antes de entrar nesse mérito, preciso falar das dificuldades enfrentadas por uma parcela substancial do setor de multimídia em nosso país. Isso graças ao empenho governamental para manter nossa indústria de cinema e vídeo na idade das trevas. Os poucos modelos que tenho visto nos sets, chegaram,em sua maioria via mercado informal paraguaio. Aliás, isso não é novidade para ninguém do setor. Somente o Ministério da Fazenda e o Palácio do Planalto fingem desconhecer o assunto, como sempre. Em cada dez equipamentos destinados principalmente as produtoras de vídeo e cinema brasileiras, provavelmente nove foram contrabandeados ou entraram no país com irregularidades fiscais.

O mercado de filmadoras e demais equipamentos destinados a captação primaria de imagens, ou seja, microfones, tripés, baterias, iluminadores e outros itens de chão de estúdio ou set de externas, é abastecido por contrabandistas especializados nesse tipo de equipamento ou por empresas de fachada que vendem com nota fiscal embora, por trás do balcão, importem os produtos por caminhos escusos. Há ainda os casos de empresas famosas como aquela da Nona Avenida, onde ocupa quase um quarteirão, que vende aos amáveis clientes brasileiros com entrega porta a porta. Basta entrar no site, pagar com qualquer cartão de credito internacional e escolher, nas opções de frete, o famoso Brazil Special. O comprador chegará a pagar quase cinqüenta por cento sobre o valor do produto e esperar até quarenta e cinco dias para receber a mercadoria. Isso se a mesma não for retida por engano na aduana brasileira. Mas a loja goza de prestigio e confiança dos clientes brasileiros. Caso isso aconteça, outro despacho é imediatamente enviado e no fim das contas e com uns três meses de espera, o comprador terá em mão seu tão sonhado equipamento.


Com isso uma câmera básica, porém muito bem falada e utilizada por aqui, como a Sony HVRZ7U HDV, que nos Estados Unidos é vendida pelo equivalente a nove mil reais, chega ao Brasil por esses meios escusos majorada em pelo menos dois mil e seiscentos reais. Se o comprador não quiser arriscar a comprar no exterior, pode optar ainda por adquirir esses equipamentos de amáveis senhores que os vendem em sites de leilão brasileiros. O mesmo equipamento, é encontrado em um desses famosos sites por preços que variam de treze a dezoito mil reais segundo minha ultima pesquisa. Ou seja podem sair por quase o dobro do preço e sem garantia oficial do fabricante. Mas suponhamos que o cidadão honesto queira adquirir o produto de uma das revendas conhecidas de produtos broadcast aqui mesmo no Brasil. Ele vai pagar provavelmente algo em torno de vinte e um mil reais pelo equipamento acima. Isso porque graças a "excelente política de fomento ao audiovisual brasileiro, somada aos programas recentes para incentivos ao desenvolvimento e popularização do Sistema Brasileiro de Televisão Digital", serão acrescidos ao valor original do produto praticado pelo fabricante no exterior, ou seja, os nove mil reais, mais sessenta por cento de imposto de importação, dezessete por cento de ICMS e ainda outros penduricalhos como COFINS e demais taxas. Isso sem falar no lucro do comerciante.

Agora, eu só queria que algum leitor me explicasse porque o governo aplica um imposto tão alto e restringe, através de complicados procedimentos aduaneiros, a importação de produtos que, além de não serem fabricados no Brasil e portanto não competirem com a industria nacional, são essenciais para o desenvolvimento da cultura, educação e informação? Sim, porque no parágrafo anterior, fiz questão de colocar entre aspas e em itálico a parte do texto que faz uma piada com os programas citados. Na verdade não houve nenhum tipo de incentivo ou fomento governamental para que as produtoras de cinema e televisão brasileira, pudessem acompanhar as recentes inovações tecnológicas da área. Veja bem caro leitor, não estou falando das redes privadas e publicas de televisão e das industrias de material destinado a tele difusão do novo sistema digital de televisão. Estes, assim como os fabricantes de aparelhos de TV de alta definição foram contemplados com uma medida provisória editada pela Receita Federal que isentava de impostos as importações de equipamentos destinados ao setor. Assim como os fabricantes de aparelhos de TV e set top boxes, a maioria já instalada na Zona Franca de Manaus e contando com incentivos fiscais, tiveram a incidência de impostos reduzida para esses itens.

A medida foi louvável. Mas só esqueceram de avisar ao então Ministro Hélio Costa e ao Ministro Guido Mantega que não adiantava estimular a venda de tevês e nem subsidiar a migração das emissoras de televisão do sistema analógico ao digital, sem também possibilitar a mesma facilidade aos produtores de conteúdo independentes. Sim, porque hoje a maior parte do conteúdo das tevês abertas e dos canais pagos, é fornecido por produtoras autônomas que criam, desenvolvem e vendem filmes, séries, programas de variedades e outros gêneros para as grandes emissoras de televisão. Mesmo as novelas e telejornais que, na quase total maioria, são ainda produzidas e bancadas pelas grandes redes, tem uma expressiva parcela de profissionais trabalhando como terceirizados contratados por produtoras particulares, que também locam equipamentos e facilidades de produção.

Essa grande comunidade formada, em sua maioria, por micro, pequenas e médias empresas, emprega milhares de técnicos e artistas. Mas esse mercado no Brasil atualmente beira a prostituição. Não existem regras claras de contratação, principalmente pelo serviço público, que amarrado pela Lei de licitações, tem que privilegiar preço ao invés de qualidade. E em uma atividade que faz parte do universo das artes visuais, qualidade nem sempre, ou quase nunca pode ser obtida com o menor preço. No final das contas perde os órgão públicos contratantes, que recebem produtos de péssima qualidade, perdem os profissionais da área que são quase sempre infra remunerados, perde o governo que arrecada menos impostos e os empresários, que em sua grande maioria estão sempre com o pires na mão.

Depois a sociedade e o poder público critica a indústria de laser audiovisual no Brasil, acusando-a de exibir uma quantidade maior que a desejável de produções internacionais, sejam filmes para televisão, séries, filmes para cinema, shows musicais e até mesmo games e musica popular. Querem obrigar, por força de lei, aos meios de comunicação a terem cotas para exibição de produções nacionais. Mas como? Onde vão achar a quantidade necessária para suprir um mercado que somente cresce desce que foi criado? Como o mercado audiovisual independente pode produzir o que dele seria esperado, sem acesso a equipamentos modernos e com preços razoáveis. Fazer cinema e televisão, produzir conteúdo multimídia para computadores e celulares custa caro. Sempre custou e sempre custará. Profissionais dessa área são em sua maioria artistas. Não falo dos atores apenas. Mas de uma infinidade de profissões correlatas as artes, que para trabalharem necessitam de materiais e matérias primas de qualidade, que são caras. O tempo também influencia nessa qualidade. Portanto esses profissionais precisam ser bem remunerados.

E no final das contas meu caro leitor não estamos falando apenas de problemas e números de um setor produtivo voltado, como muitos pensam, apenas a diversão e ao lazer. Estamos falando de uma indústria que além de poder gerar riquezas, empregos e bem estar social, gera um bem muito maior e de valor incalculável: o desenvolvimento e a preservação da Cultura.

Até a próxima.
Por: Marcelo Ruiz

24/09/2009

Novas cameras de vídeo HD parte 2

Muito bem... tratadas as questões circunstanciais no post anterior, podemos seguir com a idéia original do artigo, que era comentar sobre as novas câmeras digitais de alta definição que chegam ao mercado mundial. Antes de falar especificamente sobre cada modelo, vale um comentário sobre as novas tendências que se firmam em relação a produção de vídeo digital para cinema e televisão.


Durante a edição 2010 da NAB, a conhecida feira mundial de produtos e serviços voltados ao mercado das telecomunicações que teve lugar em Las Vegas, ficou nítida a impressão que a palavra de ordem entre equipamentos para campo estilo ENG é: quanto menor, melhor. Depois de vencido o preconceito do tamanho, entre os usuários de câmeras broadcast, que gerou intermináveis polêmicas no início da década, quando as portáteis desbancaram as betas, o que se vê agora é uma intenção de diminuir ainda mais os equipamentos. O aperfeiçoamento de lentes e sensores de imagem elevou a um nível muito razoável a qualidade das imagens obtidas com câmeras que cabem na palma da mão.

Outro fator que parece ter sido decisivo para isso e que também chegou a maturidade e consenso geral na NAB desse ano foi a morte do tape e mesmo da armazenagem em discos óticos ou discos rígidos. Os quatro grandes fabricantes de câmeras (Sony, JVC, Panasonic e Canon) mostraram modelos baseados em mídias de cartão removíveis e com tamanho e preços reduzidos. Aliás, a crise mundial de 2008 causou uma corrida entre fabricantes de equipamentos pela redução, as vezes dramática, nos preços de produtos tradicionalmente caros. A expressão mais usada agora, nos sites desses fabricantes, para valorizar um produto e dizer que este é para o budget-conscious consumer, ou seja, produtos voltados para o consumidor preocupado com custos. A quase extinção dos gravadores em fitas MiniDV, DVCam ou BetaDigital, mostra que os cartões vieram para ficar.

Lançados primeiramente pela Panasonic com a lendária HVX200, que utilizava cartões proprietários P2 e posteriormente pela Sony também com um tipo de cartão SxS Express Card 34 proprietário que equipa ainda a belíssima PMWEX3 XDCAM EX, esse tipo de mídia inicialmente visto com restrições pelos mercado devido ao alto custo e escassez de revendedores, foi aos poucos encontrando espaço no mercado e possibilitando o surgimento de um seguimento que agora vai dominar. Esse ano os fabricantes mostraram que amadureceram a idéia e atenderam as demandas dos usuários, lançando produtos predominantemente equipados com cartões já amplamente difundidos no mercado, através das câmeras fotográficas digitais, como os SD, SDHX e mesmo os velhos, mas nem por isso ultrapassados, Memory Stick Pro da Sony. Com capacidades de até 64 Gb, preços viáveis e contando com inúmeros fabricantes e pontos de venda, eles rapidamente vão se tornar padrão de marcado.

O principal atrativo desse tipo de mídia é a economia de tempo e simplificação do fluxo de trabalho. Afinal poder transferir mais de quatro horas de vídeo em HD em poucos minutos para a ilha de edição é um sonho finalmente alcançado pelos editores e diretores de imagens. Isso sem falar da economia em equipamentos de ilha. A maioria dos notebooks e computadores de mesa já sai de fábrica com slots para esses cartões. Além disso, mesmo gravando em fitas do tipo MiniDV, quem não se recorda do espaço necessário na bagagem para acomodar dezenas de fitas em viagens longas para captação de material?

O desaparecimento dos tapes e outros tipos de drives óticos simplificaram a construção das câmeras, tornando-as mais robustas e mais baratas e confiáveis. Quem nunca teve que esperar a condensação terminar, aquecendo a câmera com refletores em lugares frios levante a mão! A redução do tamanho também foi algo antes inimaginável. Mesmo os modelos menores que usavam as fitas MiniDV ficaram ainda mais enxutos e leves. Foi o caso da recém lançada GY-HM100U da JVC medindo metade do tamanho das antigas GYHD100U. Aconteceu também com a Panasonic, cujo modelo AG-HMC150 ficou menor e mais leve que a irmã mais velha HVX200. Aliás muito mais leve! Por incrível que pareça, o peso das câmeras de mão apesar de ser muito menor que as antigas câmeras de ombro, incomodava demais em filmagens longas sem tripé. Quem segurou na munheca uma Sony Z7 durante uma hora, sabe o que eu estou dizendo. Era bem mais fácil passar duas horas com uma D35 Beta no ombro.

A Canon também lançou seu modelo XF305 que grava vídeos em alta definição utilizando cartões Compact Flash. Fugindo do padrão AVCHD, baseado no formato MPEG4, que parece ser também uma tendência ente os demais fabricantes, a Canon apostou em um formato proprietário MPEG2 Long GOP (4:2:2) chamado por ela de XF Codec. Não vamos entrar nesse artigo no detalhamento desses dois formatos de compressão de vídeo. Isso pode ser assunto para outra vez. Mas o que importa é que ambos utilizam uma alta taxa de compressão intraframe e formato de cor 4:2:2. São formatos suportados nativamente por quase todos os programas de edição profissionais embora requerendo computadores mais parrudos.

A Sony que já havia inovado com suas PMWEX1/EX3 que utilizam exclusivamente cartão SXS e posteriormente com a HVRZ7U, que combina um sistema hibrido, permitindo a gravação em fitas MiniDV simultaneamente à captura em cartão CompactFlash, surpreendeu mais uma vez com a interessantíssima HXRNX5U que permite a gravação de vídeo no formato AVCHD tanto em mídia MemoryStick proprietária como em um disco rígido. Este na verdade um SSD HD capaz de gravar mais de 12 horas de vídeo em formato HD. Uma mão na roda para quem trabalha com documentários. Há poucos dias o fabricante somou mais um modelo a família com o lançamento da minúscula HXRMC50U. A irmã caçula grava vídeo em formato full HD 1920 x 1080 linhas com o codec AVCHD. Dois detalhes são super interessantes e importantes: ela cabe na palma da mão e pode gravar tanto em cartões Memory Stick quanto em cartões SD ou SDHC. Ou seja, no sufoco basta entrar em qualquer papelaria e comprar o que estiver disponível. Aposto meus fones Porta-Pró de estimação como vai pegar entre os diretores de fotografia e produtores para registrar tomadas pré-produção.

Mudando um pouco o foco das câmeras tradicionais estilo ENG ligeiro para as outras queridinhas da vez, vamos falar delas: as DSLR's que estão roubando literalmente as cenas de curta-metragens, comerciais e mesmo longas para o cimema. Inaugurada com a já lendária Canon 5D MarkII , a captação de vídeo com câmeras fotográficas profissionais parece também ter vindo para ficar. Estão surgindo no mercado, na esteira da 5D, modelos de outros fabricantes. A própria Canon, visando um público de profissionais de TV ainda não familiarizados com a técnica e que portanto seriam refratários a investir até dez mil dólares em câmera e conjunto de lente, lançou a interessante Canon T2If. Custando menos de mil dólares americanos, o modelo serve como balão de ensaio para vôos maiores. Gravando vídeos no formato HD 1920 x 1080 @ 24 ou 30 fps, contando com facillidades como conector dedicado a microfone externo e um visor LCD de resolução fina, essa pequena notável já vem em kit com uma lente 18-55 mm, além de outros acessórios usuais.

Outro fabricante que começa timidamente a entrar nesse mercado é a Fujifilm, que lançou recentemente seu modelo Finepix HS10. A linha Finepix tem boa aceitação entre usuários amadores avançados e profissionais. São equipamentos robustos e de pouca manutenção. O modelo citado grava vídeos em cartão CompactFlash em resolução HD também a 30 fps em modo 1920 x 1080 linhas e som estéreo. Conta ainda com uma função interessante que é gravar vídeos a até 1000 frames por segundos em resoluções mais baixas. Não dá para captar um slowmotion perfeito em HD, mas se for um vídeo para web (digamos 640 x480 pixels) pode se conseguir tomadas interessantes. Uma desvantagem do modelo é gravar os vídeos em alta definição somente no modo automático, onde a câmera controla velocidade, abertura e foco, deixando o apenas o zoom para o operador. Em algumas situações isso pode prejudicar oresultado final do vídeo. Mas também seria querer demais em um equipamento de pouco mais que quinhentos dólares. Aposto meu outro par de fones Koss que este modelo será meu próximo brinquedinho.

A seguir vou listar alguns modelos selecionados que aproveitam bem as novas tendências comentadas nesse artigo. Não vou me estender nos detalhes técnicos, pois posto junto a cada modelo o link para a página do fabricante. Sugiro ainda que os leitões interessados visitem o excelente site www.vimeo.com e procurem lá exemplos de excelentes vídeos em alta definição feitos por profissionais testando os produtos aqui comentados. É só colocar o modelo de cada equipamento desejado e garimpar os resultados. Aliás para quem acha que só existe o Youtube no mundo, recomendo o Vimeo. Além de ter bastante conteúdo em alta definição, o site se destaca pela qualidade dos vídeos postados.

Até a próxima...

Canon T2If

Uma boa opção entre as câmeras fotográficas que filmam. Grava em full HD no cartão e tem entrada para microfone externo. Permite controles de foco, velocidade, abertura e zoom durante a gravação. Já vem com uma lente 18-55 mm inclusa e aceita outras lentes da Canon. Custa U$ 900,00 em NY.
http://www.usa.canon.com/consumer/controller?act=ModelInfoAct&fcategoryid=139&modelid=19943

Canon 5D Mark II

A pioneira na gravação de vídeo em HD entre as DSLR. O pessoal de curta metragem e comerciais está usando. Tem as mesmas características da T2If porem tem mais megapixels como câmera fotográfica e é voltada aos fotógrafos profissionais. Custa U$ 2.500,00 sem lentes, que devem ser compradas a parte ou aproveitadas de outras Cannon. Para quem deseja apenas fazer vídeos o modelo T2If tem melhor custo-benefício.
http://www.usa.canon.com/consumer/controller?act=ModelInfoAct&fcategoryid=139&modelid=17662

FinePix HS10 ou 11

Recém lançada pela Fuji, é robusta, barata e compacta. Custa U$ 600,00 em NY. A lente é fixa porem corresponde a uma 28-700 mm (35mm equivalência) ou seja tem uma tele razoavelmente ampla e um zoom poderoso. A desvantagem é que não tem entrada de microfone externo, apesar de captar o áudio com clareza através de dois microfones internos estéreo. Não serviria para sonoras. Além disso não permite regulagens de foco, abertura ou velocidade durante a gravação de vídeo, operando totalmente no automático. Somente zoom fica no manual. A qualidade do vídeo é muito boa e filma em HD 1920 x 1080.
http://www.fujifilm.com/products/digital_cameras/s/finepix_hs10/

Sony HXRNX5U

A minha preferida e provável próxima aquisição. Será o próximo hit entre as pequenas e médias produtoras, aqui no Brasil, como foram a PD170, a Z1 e a Z7. Grava em cartão Memory Stick Pro da Sony que tem um custo mais acessível e muita variedade de revendedores. Grava também em um HD de estado sólido que pode ser comprado separadamente (cerca de U$ 500,00) que permite gravar até 12 horas de vídeo HD. Isso possibilita gravar simultaneamente nos cartões e ir descarregando no computador e fazer um backup no disco rígido da câmera. Tem entradas para timecode e saída SDI que são encontradas em modelos muito mais caros da Sony. Tem ainda saídas HDMI, Firewire e componente analógico. É bastante versátil para trabalhar em estudo ou ENG. A lente é o novo modelo G da Sony (na verdade da extinta Minolta que foi comprada pela Sony no inicio do lançamento das câmeras fotográficas digitais fornecer lentes para as Cybershots). As lentes são fixas tornando a câmera bem robusta e própria para bater em externas e ser alugada. Está custando U$ 5.000,00 em NY. E é mais barata U$ 1.000,00 em relação a Sony Z7.
http://pro.sony.com/bbsc/ssr/cat-broadcastcameras/cat-nxcam/product-HXRNX5U/

Por: Marcelo Ruiz