No segmento profissional ou
dedicado aos entusiastas sérios de fotografia, não houve danos consideráveis.
Mas pode se dizer que vem havendo uma influência cada vez maior em produtos
mais leves e com menor tamanho. E com recursos de edição na própria câmera,
geolocalização e distribuição de conteúdo via redes de dados diretamente para a
web. São tendências já estabelecidas porque se encontram disponíveis nos
telefones celulares muito antes de aparecerem nas câmeras fotográficas. Essa pressão
tem levado ao desenvolvimento avançado de câmeras mirrorless (ou Mirrorless Interchangeable-lens Camera - MILC), que
estão ganhando cada vez mais mercado. Essa tecnologia também é conhecida pela
sigla DSLM (Digital Single Lens Mirrorless), nomenclatura que será usada neste
artigo no lugar da palavra mirroless.
O futuro será DSLM ?
As grandes marcas não tem se importado em perder uma fatia de vendas de seu portfólio de DSLR´s, para seus próprios modelos de câmeras sem visor pentaprismático e espelho móvel, exatamente pela economia de peso, menores dimensões e maior simplicidade de fabricação. A Sony foi pioneira em lançar a primeira câmera full frame sem espelho e atualmente seus modelos A7 III e A9 estão no topo da gama de modelos. A Canon com sua nova full frame EOS R e a Nikon com a linha Z (Z6 e Z7). A Panasonic conta com suas novas Lumix S1 e S1R. A característica principal entre todos os modelos sem o espelho móvel e o pentaprisma é a menor distância entre o flange da lente e o sensor de imagem, resultando em corpos mais finos e leves.