28/11/2017

Cabo disparador alternativo câmeras Lumix GH2/3/4/5


Diferente dos controles remotos com fio do mercado, que possuem apenas um bot"ao de toque duplo com trava para exposições longas esse controle remoto com fio tem botões separados ara foco, foto e vídeo. Nas câmeras Lumix GH2 e GH3 somente os botões de foco e foto estão ativos. Quando esses modelos de câmera estão no modo de vídeo manual o botão de foto dispara o vídeo ou para quando pressionado novamente. Se a câmera estiver no modo de foto, o primeiro botão foca a imagem e o segundo faz o disparo. Nos modelos Panasonic Lumix GH4 e GH5, quando no modo foto é possível usar o botão de vídeo para iniciar ou para a gravação e os botões de foco e foto para tirar fotos enquanto o vídeo é gravado. Com tamanho compacto a caixa de comando mede 3 x 4 cm e pode ser presa a punhos de suportes de câmeras DSLR com manetes para facilitar o comando da câmera. 


O controle conta ainda com uma saída para conector P2 de 3mm e cabo para adaptar a um receptor de controle remoto por radiofrequência, como os existentes nos drones, permitindo iniciar e parar a gravação remotamente a partir do transmissor em terra. Se a câmera for uma GH4 ou GH5 é possível também tirar fotos durante as filmagens aéreas. Os receptores e servos necessários devem ser providenciados pelo proprietário do drone. O valor é R$ 70,00 e pode ser encomendado aqui mesmo via campo de perguntas. 

15/11/2017


Teste novo com a lente Canon BCTV 2/3" B4 na Pana Lumix GH2. Na realidade procurei as condições mais desfavoráveis para testar a lente no limite. O local era bem escuro, não usei iluminação adicional, mantive o ISO em 800, filmei em 24 quadros com shutter em 1/50s. As imagens não tem correção de cor. Estão como saíram da GH2. Com o ISO baixo e sem iluminação adicional precisei trabalhar com a iris em f/1.8 até f/2.8 no máximo. Sendo que essa lente é muito soft totalmente aberta. A nitidez maior dela (sweet spot) fica entre f/5.6 e f/8.

04/10/2017

Por que continuaremos a pagar caro por equipamentos no Brasil...

Exemplo de equipamento auxiliar para produção audiovisual que não existem fabricados no Brasil. 

Querem saber? Acho que nunca poderemos deixar de depender da exploração, por empresas estrangeiras, para comprarmos os equipamentos que precisamos para desenvolver nossas atividades profissionais aqui no Brasil. Passarão os anos e continuaremos a ter que viajar para o Paraguay ou para o exterior para comprar produtos, que na maioria não terão garantia ou assistência técnica no país. E continuaremos pagando bem caro, por conta da diferença de valor de nossa moeda frente ao dólar. Fora os impostos ou frete se quisermos fazer tudo legalmente. 

EVF 3,5" montado, testado e funcionando!

Eletronic View Finder(EVF) protótipo versão final montado em sistema com lentes BCTV e câmera Panasonic GH2 testado e aprovado!. Foto: Marcelo Ruiz/Blog Olhartecnológico. 

Finalmente consegui comprar uma Pana GH2 usada em ótimo estado para terminar os testes com a lente BCTV. Antes estava usando uma GF5 que não tinha saída de vídeo HDMI em Live View... O sinal de vídeo só saia na HDMI no modo de visualização de imagens. Agora pude testar inclusive o viewfinder eletrônico. Mesmo não tendo uma resolução igual ao LCD da câmera permite um foco preciso. Para uso em externas com luz solar forte funciona melhor que usar um Monitor de 7 polegadas que também não dá boa visão com luz direta em cima. A ocular levanta e ele pode ser usado como um monitor normal. Na foto ele parece maior do que o LCD da câmera por conta da perspectiva, mas tem o mesmo tamanho de tela de 3 polegadas.

15/09/2017

Por que patinhos feios são importantes...


Ainda sobre o patinho feio... Um a reflexão sobre a precariedade e os problemas dos videomakers no Brasil.


Gostaria de agradecer a comunidade do Videomaker Brasil noFacebook a recepção e os comentários sobre minha Frankiecamera! Foi bem positivo ver as reações de cada um. Críticas positivas, negativas ou neutras, são sempre bem vindas. Mostram que algo que estamos fazendo ou propondo é diferente, inovador ou disruptivo o bastante para motivar de alguma forma, as pessoas a saírem do quadrado. Dias passados, um post meu, foi apagado pelos administradores por motivo de muita polêmica. Como eu disse, acho a polêmica positiva. Mas infelizmente li comentários de gente que tentava me ofender, com piadinhas sem graça ou comentários preconceituosos. Aproveito então a repercussão desse meu trabalho com a Frankiecamera para explicar (ou tentar) aos que não entenderam minha posição em relação ao assunto polêmico das compras de produtos importados por - digamos assim pra não causar outra avalanche de críticas – “meios tortos ou alternativos”, a razão da minha critica e resistência em usar tais métodos.

13/09/2017

Venice? Very nice? Ou sonho para poucos no Brasil?

Na foto: Quatro unidades da nova Sony CineAlta Venice com várias opções de montagem de lentes. Fonte: http://pro.sony.com/bbsc/ssr/show-highend/resource.solutions.bbsccms-assets-show-highend-Venice.shtml
A Sony Broadcast anunciou essa semana a nova câmera da linha CineAlta, mais voltada para cinema e produção de comerciais e documentários hi-end. Integrará a linha onde já existem os modelo PMWF5 e F55. Segundo a fabricante, os acessórios dessas duas anteriores servirão na nova Venice. O preço público anunciado ficará em torno de US$ 35.000,00. Sendo que agora no lançamento a Venice ainda não capta em 6K. A Sony é bastante curiosa nesses lançamentos. Pois todo o marketing é voltado para a nova "experiencia em captar vídeo de alta definição, sem compactação em 6K, porém, o Firmware que "destravará" essa funcionalidade só estará disponível gratuitamente em setembro de 2018.

04/09/2017

Por que um adaptador/distribuidor de energia é útil?

LFBD-055: Bateria/Adaptador AC/Distribuidor conjugados em formato compacto e leve. Foto: Marcelo Ruiz





Mini-adaptador para alimentação. Bateria de 56W incorporada. Entrada para bateria auxiliar externa, entrada para adaptador AC externo, saídas reguladas e estabilizadas com 5, 8,4 e 9VCC mais uma saída direta de 12,6V 4A. Peso 360 gramas. Dimensões: 12 x 8 x 6 cm. 
Esse adaptador pode alimentar uma câmera DSLR, mais um monitor de vídeo, mais um gravador ou adaptador de áudio e um iluminador de LED pequeno por aproximadamente 2 horas. Quando ligado à energia elétrica através de transformador 110/220V para 12V a comutação entre bateria/AC é feita por chave sem desligar os equipamentos ao passar de uma fonte a outra.

Para alguns tipos de câmeras e trabalhos, é necessário agregar no mesmo setup diversos componentes, que assim como a própria câmera ou filmadora, necessitam de energia em voltagens específicas e com conexões variáveis. Monitores portáteis de vídeo ou visores tipo EVF ativos, luzes auxiliares de Led e gravadores/adaptadores de áudio são os mais comuns. Há ainda lentes, tablets, celulares e equipamentos de transmissão em tempo real que podem ser agregados ao conjunto.

12/08/2017

Fazer artístico e saber tecnológico devem andar juntos!



"Techne" é um termo derivado etmologicamente da palvra greaga τέχνη (grego antigo: [tékʰnɛː], Grego moderno: [ˈtexni]), que é genericamente traduzido como artesanato, trabalho artesanal ou arte. Embora o pesquisador Larry Shiner, no seu livro “A invenção da Arte” argumente que techne não possa ser simplesmente traduzida como arte e nem como produto artesanal, porque a arte da técnica e o produto dessa tecnologia são socialmente construídos de acordo com o período da história humana onde são inventados. Para os gregos da antiguidade, a palavra significava todas as artes construtivas de objetos, bem como a medicina e a música.  

Então levando essa definição para nossa atividade audiovisual, a arte de fazer cinema e vídeo deve passar pelo caminho da inspiração genuína da expressão artística da vontade do intelecto,

03/08/2017

Desmistificando o ISO: viva a escuridão!

Descrição da imagem: Pintura de Caravaggio - Ceia em Emaús (1606) Óleo sobre tela, Pinacoteca de Brera, Milão, Itália.

Estamos vivendo a era do ISO na fotografia digital. Os fabricantes de câmera competindo por compradores, lançam modelos com capacidade de latitude (ISO) cada vez mais altos. em seu túmulo, o grande pintor barroco italiano Michelangelo Merisi Caravaggio (1571-1610), deve estar dando gargalhadas, irreverente e revolucionário que era, vendo a briga e a confusão em torno do tal ISO.  Os fabricantes, na disputa pelo restrito e acirrado mercado das câmeras e filmadoras digitais, lançam 
modelos onde já anunciam sensibilidade ISO de mais de 100.000! Logo ele, que em seus quadros brincava com a luz, desafiando-a com grandes áreas de escuridão em suas telas. 

Mas há nessa briga fabricantes não tão escrupulosos, que se aproveitam da interpretação e lacunas das normas técnicas que regulam o assunto, para tentar ganhar mercado e consumidores felizes.

25/07/2017

Quando o fator de corte (crop factor) de maneira correta e completa!

 Créditos da imagem: Nikhil Gangavane / Alamy Stock Photo

Nos últimos três artigos eu  falei dos mitos existentes sobre o fator de corte (Crop Factor) e os sensores pequenos como o APS-C e o Micro 4/3 que você pode ler clicando aqui, aqui e aqui.

Então vamos finalizar (por enquanto) esse assunto, tratando da maneira certa, de como fazer corretamente a conversão de parâmetros das lentes Full Frame, quando usadas em sensores menores. No final desse post, vou falar também por que não gosto de usar os adaptadores com lentes integradas (speed boosters) para adaptar as lentes formato 35mm nas câmeras Micro 4/3 que se trata de outra polêmica entre fotógrafos e tem suas vantagens e desvantagens.

18/07/2017

Sensores menores, imagens melhores?

Na foto: Câmera Panasonic Lumix GH4 com lente Zeiss Planar 85mm usada com adaptador. Crédito da imagem: https://suggestionofmotion.com/blog/metabones-canon-ef-speed-booster-review-7-days/

No post anterior mostrei a diferença entre a aproximação real de uma lente com determinada distância focal (no caso uma 85mm) e o preenchimento do quadro da imagem (sensor) quando essa lente é trocada de câmera. O que parece ser um maior poder de aproximação de uma lente Full Frame, quando montada em uma câmera com sensor menor, nada mais é que o enquadramento de parte do círculo de imagem da lente, sobre uma área menor de captura.  Usei como exemplo uma lente 85mm f/1.4, apropriada para sensores 35mm, montada em uma câmera 35mm e montada em uma câmera com sensor Micro 4/3.

16/07/2017

Tamanhos de sensores e fator de corte: mais um mito...

Na foto: comparação de uma lente Full Frame EF Canon com outra de mesma distancia focal EF-S. Fonte: http://blogdozack.com.br/index.php/portfolio/canon-ef-s-55-250mm-f4-5-6-stm/

No post anterior (Desmistificando a briga por Megapixels! Quantidade não é documento!) tratamos da influência da quantidade de megapixels em qualquer câmera, na qualidade da imagem. Agora vamos falar de outro assunto polêmico e também mal compreendido: os tamanhos dos sensores e o fator de corte (crop factor). Talvez seja interessante, dependendo do seu  grau de conhecimento sobre o assunto, que você leia antes o outro post, para entender melhor o que vamos explicar aqui.

09/07/2017

Desmistificando a briga por Megapixels! Quantidade não é documento!

Na montagem, foto do extinto celular Nokia Pure View 808 com câmera de 38MP de 2011 e a lendária Leica M com 16MP. Fonte das fotos: Google.

Os fabricantes de câmeras, filmadoras e celulares, na briga para ganhar mercado, tomaram como prática (nem sempre ética), falar da qualidade das imagens produzidas por seus equipamentos em termos de Megapixels ou tamanho de seus sensores. Brincando um pouco, parecem meninos da vizinhança apostando pra ver quem tem o maior pinto ou faz xixi mais longe. Em primeiro lugar, precisamos entender o que é e como funciona um sensor de imagem de uma câmera. Dessa maneira poderemos desmistificar certas idéias a respeito de tamanhos, tipos, qualidade de definição e outras coisas como profundidade de campo. 

27/06/2017

Perfeição demais é chata... literalmente no caso das lentes.

Na montagem, a doutora Nise da Silveira junto a imagens de lentes novas e antigas, um disco de vinil e um tocador de CD. Fonte das imagens: Google. 

” Não se curem além da conta. Gente curada demais é gente chata. Todo mundo tem um pouco de loucura. Vou lhes fazer um pedido: Vivam a imaginação, pois ela é a nossa realidade mais profunda. Felizmente, eu nunca convivi com pessoas ajuizadas”. 
Nise da Silveira ,psiquiatra, 1905-1999


A doutora Nise tinha razão. Assim como as pessoas, as coisas, quando perfeitas demais, se tornam chatas e sem vida própria. Mas para se usar o adjetivo em questão precisamos comparar o que é ou parece chato com um padrão. E esse teria que ser inverso. Então o que é bacana? Pessoas com vida própria e com personalidade vibrante no caso de gente. E nos demais casos? Objetos, coisas, expressões artísticas como a música e a fotografia, por exemplo? O que pode causar nessas coisas inanimadas algum tipo de diferença que as faça saltar aos nossos olhos e ouvidos? Para mim a resposta seria a mesma que para pessoas: personalidade e detalhes. Enfim uma espécie de vida própria, independente mesmo da vontade inicial do seu criador, o artista.

Para falarmos da chatice temos que ter um padrão do que não é chato...

18/06/2017

Melhor áudio... entendendo os sinais...

Cena do filme Sinais de 2002 do diretor  , 2002,  , com Joachim Phoenix. 

O áudio, tanto em cinema e TV quanto na área da música e eventos, é um assunto bastante amplo e complexo. Afinal, ele é a metade, senão  mais, de qualquer experiência sensorial. No caso do audiovisual – e notem que a palavra áudio vem na frente – ele é metade do processo no que diz respeito a entregar bem a mensagem e contribuir com a experiência de fruição do espectador.  Nessa área, exceções à parte, ele é meio negligenciado. Já falei sobre isso em outros posts. A atenção de quem produz vai sempre – e está em parte correto – para a luz e a câmera e suas lentes.  Como não é comum vermos equipes dedicadas a uma e outra parte da captação, temos nos acostumado a delegar ao câmera as funções de iluminação e captação de áudio. Isso é a prática comum em jornalismo de rua, pois a urgência e mobilidade exigem equipes enxutas. Mas essa prática também se estende às demais formas de produção. Principalmente as de baixo orçamento.

17/06/2017

Solução econômica para captação de áudio em DSLR


Continuando a falar sobre adaptadores de áudio, sobre os quais já publiquei vários posts (que vc pode ler clicando aqui e aqui), trago hoje um modelo de baixo custo que acabei de desenvolver. Pode ser uma opção de qualidade e baixo custo, já que os modelos disponíveis são todos importados, difíceis de encontrar e bem caros. 

Nesse primeiro modelo não foi possível, por questões de espaço interno e qualidade dos componentes, ter 2 canais de entrada de microfone. Mas para uso em DSLR o adaptador pode ser ligado à câmera com um cabo em Y com uma entrada P10 para o mic vindo do pré (um condensador que necessite de Phantom Power e regulagem de ganho por exemplo) e um microfone lapela sem fio com a saída regulada em nível de linha no receptor, conectado ao cabo Y por meio de um plug XLR ou p3,5mm, permitindo deixar o ganho de entrada da câmera em nível bem baixo evitando os ruídos internos do próprio preamp da câmera para evitar seu próprio ruído interno.

Além do cuidado na escolha de componentes e do projeto,

13/05/2017

Curiosidade: a história das breadboards...

Na fotomontagem, acima à esquerda, primeiro protótipo de adaptador de áudio para câmeras DSLR que estou desenvolvendo. À direita, amplificador valvulado moderno montado à moda antiga em uma tábua de pão. Abaixo, protoboard moderna de plástico. Fonte: Google/Marcelo Ruiz.

Nesses tempos de computação gráfica, CAD e CAM e simulação de quase tudo usando computadores, é bom relembrar como a eletrônica e também os computadores pessoais se desenvolveram. Já faz mais de um século que essa história começou. Você sabe o que é uma breadboard? Na verdade hoje elas são chamadas de protoboards e que gosta e está familiarizado com eletrônica e informática certamente já ouviu falar do termo e talvez até tenha usado uma.

Próximo lançamento da MR Energia


Adaptador de áudio quase concluído... Testes de desempenho começando e promissores. Sem ruídos e o pre amplificador é muito, muito silencioso. Está ficando melhor que o esperado. Algumas características:
-Alimentação à bateria (externa) ou Adaptador AC-Dc com voltagens entre 12 a 17 V ;
-Consumo baixíssimo de energia (max. de 50mA/h). Para comparação, uma câmera 5DMKIII consome 1000 mA/h;
-Alimentação Phantom Power para mics condensadores (48V reais);
-Entradas para mic (baixa), mesas de som e outros dispositivos com nível de linha (média) e para instrumentos musicais (alta);
-Saída direta dos mics sem passar pelo preamp para ligação em outros equipamentos de som
Saída regulada para câmeras de vídeo DSLR e outras com nível adequado e conector de 3,5mm com dois canais;
-Saída para fones de ouvido para monitorar as entradas de áudio (bom para quem tem câmeras sem saída para headphones);
-Pode ser usado como pre amplificador e mixer para gravação de instrumentos e voz em celulares ou computador;
-Controle de graves e agudos independentes para cada canal.
Dando tudo certo será uma opção mais acessível de adaptador de áudio para DSLR. Mais notícias em breve! Não deixem de visitar aqui no blog (clicando ali em cima na barra de menu) a página de equipamentos MR Energia já à venda! 

Grande abraço! 

11/05/2017

Não brigue mais com o áudio de sua DSLR!

VU Meter: sabendo usar não vai clipar! Crédito da imagem: Marcelo Ruiz
Continuando o assunto da captação de áudio - principalmente para que usa câmeras DSLR - volto hoje para mostrar um exemplo prático de um dos muitos problemas que podem ocorrer em nosso dia-a-dia. Se você não leu o primeiro artigo e está interessado, clique aqui. Se já leu, muito obrigado e vamos em frente! 

Um dos maiores problemas na captura de áudio com câmeras DSLR é a dificuldade para conexão de microfones profissionais de todos os tipos. Mesmo os que tem conectores compatíveis e foram projetados especialmente para uso em câmeras fotográficas podem causar problemas se o conjunto não for bem regulado. no caso de microfones de uso geral e comum às câmeras broadcast e de cinema, a dificuldade é maior e vai dos conectores, passando pela fixação ao corpo da câmera, alimentação elétrica no caso de modelos condensadores e de eletreto e casamento das impedâncias (resistência interna), nível de saída ou sensibilidade (medidos em mV/Pa)  e nível de pressão acústica (expressos em dB).

Quando 1 + 1 não é = 2: a resposta correta...

Capacidades iguais mas voltagens diferentes. Corrente mais voltagem é igual a potência medida em watts!

No artigo anterior eu deixei a pergunta no ar. Nosso amigo, cinegrafista iniciante, ficou interessado em comprar duas unidades da bateria normal (pequena) ao invés da grande por conta do preço que pagaria por duas e pela mesma capacidade em amperes/hora de cada bateria pequena, que a primeira vista é até maior que a grande. E se você concordou com ele, também foi enganado por esse "truque" da eletricidade. No caso acima, a bateria grande tem o dobro da capacidade das duas pequenas somadas. Vejamos porque:

07/05/2017

Quando 1 + 1 não é = 2!

Comparação entre dois tipos de baterias de lítio de fabricante idôneo.

A matemática é uma ciência precisa e bela. A eletricidade também. As duas se complementam e servem para explicarem, uma à outra. Mas para fazer contas, quando se trata de eletricidade, não basta apenas saber as operações básicas. Existem regras. Vejamos o exemplo acima. Dois modelos conhecidos de fabricante idôneo e tradicional. As baterias menores são famosas e amplamente usadas em camcorders profissionais da Sony (NP-F970) e a maior também, só que geralmente em cameras de grande porte ENG. Quais as vantagens de usar uma ou outra? Observando apenas os preços e as capacidades de carga (medidas em mAh - ou miliampere por hora) os menos versados em eletricidade e iniciantes nas artes do vídeo e do cinema podem ficar confusos.

Afinal, duas baterias pequenas dão a mesma voltagem da grande (14,4V) e ambas tem a mesma amperagem (ou carga). O custo de duas pequenas é pouco mais da metade da grande. Sem contar que a grande precisa de um adaptador para fixar e ligar em uma câmera menor do tipo camcorder. E a voltagem da grande é bem maior que a usada por câmeras de mão. Tudo isso pareceria meio confuso ao nosso cinegrafista iniciante, que seria tentado a responder que pelas circunstâncias citadas seria melhor ficar (ou comprar) duas unidades da bateria normal (pequena).  E você que está lendo agora, concordaria com a decisão do colega?

Grande abraço! 

02/05/2017

A imagem do som!

Créditos da imagem: Aurich Lauson/Ars Technica


Dediquei os últimos posts aqui do blog a u assunto novo: o uso de lentes usadas retiradas de câmeras ENG - geralmente das velhas betacam SD que foram descartadas pelas redes de televisão com a chegada da alta definição - e que passaram a ser vendidas quase a preço de sucata. Lentes maravilhosas, parfocais, com grande extensão focal e muito claras. E com uma grande vantagem em relação as lentes de distância focal variável de câmeras fotográficas: o servo motor para controlar o zoom. Com a popularização do uso das câmeras DSLR como filmadoras, mais produções em diversas categorias são feitas com elas. Do cinema ao documentário, vídeos institucionais e sociais e cinema de guerrilha e curtas metragem. Para atender essa demanda crescente tradicionais fabricantes de filmadoras estão lançando câmeras DSLR com capacidades cada vez melhores para vídeo. Mas não sem criarem novos problemas. E um deles permanece sendo a captação de áudio. Se o objetivo é cinema de baixo custo (ou alto, pois grandes produções tb fazem uso de DSLR’s com bom êxito), vídeos institucionais ou comerciais para TV, a forma de captação de áudio já está bem consolidada e as soluções não mudaram em relação ao uso da película ou de câmeras de vídeo para cinema. O áudio é sempre captado de forma separada, com equipe dedicada de operadores de microfones e gravadores de campo e técnicos de áudio. Depois tudo é mixado na montagem. Mas isso demanda equipe maior, tempo e retrabalho. e custos.

27/04/2017

Lentes BCTV em câmeras DSLR Micro 4/3 (Final)

Dimensões gerais para uma ergometria similar às câmeras de ombro ENG (Reportagem) Arte: Marcelo Ruiz
E com esse post chegamos ao fim da saga amigos! Nos oito artigos anteriores (que podem ser lidos seguindo os links no final do texto) discutimos diversos aspectos da utilização das fantásticas lentes broadcast TV em câmeras DSLS de sensor Micro 4/3. Neles estão fotos e minhas impressões a medida que a adaptação e as pesquisas foram avançando. Não foi tarefa fácil, mas também não é nenhuma engenharia de foguetes!. Com paciência e determinação e as dicas contidas nesses nove capítulos qualquer pessoa com alguma experiência em equipamentos de vídeo conseguirá ter sucesso. As pegadinhas que encontrei pelo meio do caminho já deixei avisadas e solucionadas aqui.

25/04/2017

Porque as baterias “morrem” subitamente ou nunca funcionam bem...

Bateria Panasonic vendida no mercado paralelo desmontada mostrando as células internas. Foto Marcelo Ruiz


Depois de ler isso você nunca mais vai ser pego de surpresa por suas baterias ou se enganado na compra de novas!

Um dia você pega aquela bateria que estava na carga, com o carregador indicando que ela estava completa. Coloca no equipamento e parte para mais um dia de trabalho (ou noite...). Lógico que você é precavido e levou mais de uma. Prepara seu equipamento, conversa com o cliente acertando os detalhes de última hora e liga a câmera. O painel mostra que a bateria está cheia. Tudo vai dar certo no evento.

Só que quinze minutos depois a câmera avisa que a bateria só tem meia carga. Mais dez minutos a câmera desliga do nada. Mas a bateria ainda estava pela metade... pensa você.  Rapidamente pega a reserva no bolso e continua o trabalho. Vamos parar por aqui. Não vou aterrorizar com o pior pesadelo. A outra também não funcionar. Digamos que, nesse job, tudo deu certo.

Chegando na empresa ou em casa, você coloca as baterias para carregar. No dia seguinte parece tudo ok com elas. Carregador dando luz verde. Ou não... muitas baterias, afinal de contas, nunca carregam completamente, mesmo ficando além do tempo na carga. Mas quando colocadas na câmera indicam carga total. E você nem pensa muito a respeito.

Um caso real (entre milhares que acontecem diariamente)

Gosto muito de associar a teoria ao exemplo prático. E o que vou explicar a seguir, inclusive as fotos, aconteceram comigo tempos atrás. No meu caso foi diferente. A câmera Panasonic, do nada, se recusou a funcionar desligando dez segundos após iniciar, dando antes a informação: “Essa bateria não pode ser utilizada”.  A bateria era seminova e estava carregada, parecia original (descobri depois que não era) e nunca havia dado problema.

23/04/2017

O perigo das baterias piratas e baratas!

Fonte: https://youtu.be/5PjdxgqY55k
O que andam vendendo pra gente... 

Uma das baterias mais usadas no mercado de vídeo profissional é a conhecida Sony NP-F970, que serve em uma gama enorme de modelos de camcorders da marca. Além disso as usamos em iluminadores, monitores de vídeo portáteis e outros periféricos. As câmeras da marca vem apenas com uma bateria NP-F570 (aquelas fininhas) que duram menos de duas horas. Aí corremos no Mercado Livre, Aliexpress, DealExtreme e encomendamos baterias de longa duração. Uma NP-F970 nos 'da autonomia de pelo menos 3 a 4 horas de filmagem. Nesses sites e em lojinhas de acessórios encontramos desde as marcas paralelas, muitas sem nome do fabricante, até o blisters (embalagens plásticas) que o vendedor jura que são originais Sony.

21/04/2017

Por trás da marca...


Conhecendo nossa marca. Por que MR Energia? E que papagaio é esse do lado direito?

Simples: todo produto tem um criador. Nenhum nasce de chocadeira... e todo produto merece um nome. MR de Marcelo Ruiz. Energia pelo foco que a marca vai seguir. equipamentos auxiliares para video e cine produção focados na tecnologia das células de lítio. O papagaio - que o criador da logo não gosta que chamem assim - relembra a origem e o sonho: um pedaço da logomarca original da Olharmultimídia, que existiu fisicamente durante uma década e ainda existe no ideal, no coração e na bagagem de seus fundadores. E o telefone na logo pode ser um sacrilégio ao bom design, mas representa o foco de tudo o que faço: o cliente. Não exponho apenas minha identidade na marca, mas o compromisso que tenho ele. Assim, abro um canal permanente de diálogo e interação com quem compra e admira meus produtos. Nós próximos posts aqui no blog o foco será energia baseada nas fantásticas e versáteis células de íons de lítio e como um modelo em particular delas vem revolucionando o mundo da energia portátil e sustentável. Não é assunto novo, muitos dirão com propriedade. Correto. O que é novo é a forma mais adequada, justa e ecológica de usar essa tecnologia. Mas isso é assinto para outro dia! 

Grande abraço!

Made in Brazil!


Sim amigos e seguidores! Feitos no Brasil! Quem me dá a honra de acompanhar esse blog por tantos anos, assim como os membros do nosso grupo no Facebook já me conhece. E a você que está chegando agora por aqui, seja bem vindo! Os que me conhecem - alguns de longa data e jornada - sabe que sempre lutei para divulgar conhecimento em nossa área, pela busca de melhores e mais justas condições de trabalho e, especialmente nessa seara, minha insatisfação com a falta de acesso dos profissionais independentes e pequenas produtoras a equipamentos de qualidade com preços justos. Infelizmente em mais de uma década, desde que comecei a falar sobre essas coisas aqui e em outros canais a situação não mudou. Quase cem por cento dos equipamentos - nossos instrumentos de trabalho - ainda são importados. quase nada se fabrica no Brasil.

Lentes BCTV em câmeras DSLR Micro 4/3 (VIII)

Rig completa para uso de lentes Broadcast BCTV 2/3" com câmeras DSLR Micro 4/3

Finalmente a Frankiecâmera está pronta e funcional! Foram alguns meses de estudos, pesquisas, monta e desmonta, erros e acertos. E testes, muitos testes. A primeira vista pode parecer algo simples - mais uma montagem de câmera e periféricos em um sistema de rod convencional - mas não é bem assim. Quem acompanha o blog e especialmente essa série de posts, sabe que no início eram muitas dúvidas e as soluções não existiam todas. 

Montar um rig (ou rod) para usar DSLR se tornou comum. Antes do uso das DSLR para captação de vídeo, esse tipo de setup era mais do conhecimento e uso dos diretores e técnicos de câmeras de cinema. Tanto que o padrão que usamos, hastes de alumínio de 15mm de diâmetro e espaçamento de 60mm não é o mesmo dos equipamentos de cinema, embora com a diminuição de tamanho e peso desses equipamentos, já seja comum vermos sets de filmagens usando esse padrão. Os rods para equipamentos mais pesados usam hastes de alumínio de 19mm de diâmetro e espaçamento entre as varas de 104mm. Sendo que alguns acessórios tem as duas furações e distâncias.

Apesar de termos nos acostumado a usar as "cancagalhas" (como as apelidou um amigo meu), as montagens, seguem quase sempre um padrão. As peças são padronizadas e existe pouca variedade delas. E cada um vai ajustando aqui e ali para ter o conjunto equilibrado e mais confortável de usar. Quando comecei a adaptação da lente Fujinon em uma câmera Panasonic GF4 também comecei seguindo esse caminho. Não foi o melhor. E para descobrir como aproveitar essas lentes maravilhosas, tive que entender que haveriam limitações por um lado e ganhos de outro, desde que eu optasse em seguir a verdadeira vocação delas. Depois que aceitei isso, tudo ficou mais claro. E um pouco mais fácil.

Para não alongar muito o post vou resumir em tópicos curtinhos:

1 - As lentes BCTV de 2/3", desde que tenham duplicador 2X e estejam com os servos funcionando - e evidentemente a parte ótica e mecânica em excelente estado - são perfeitas para uso geral em vídeo;

2 - Que tipo de vídeo? Basicamente eu diria que video jornalismo (para isso elas foram projetadas!), documentários, vídeo institucionais (que não deixam de estar na mesma categoria) e em qualquer situação - seja cinema de guerrilha, curtas de baixo orçamento, ou determinados takes que requerem um equipamento robusto, fácil de usar e carregar e que seja tudo-em-um. Fora isso... haverão limitações.

25/01/2017

Lentes BCTV em câmeras DSLR Micro 4/3 (VII)

Lente Canon BCTV adaptada em uma camera Canon EOS 60D. Fonte: http://www.newsshooter.com/2012/01/02/new-mtf-services-lens-adapters-electronic-eos-to-sony-f3fs100panasonic-and-b4-to-eossony-f3fs100/

Por que lentes de TV em cameras DSLR?

Bem amigos, depois de várias semanas às voltas com os testes de uso dessas fantásticas lentes de TV e seis posts sobre o assunto, acho legal compartilhar algumas impressões que ficaram claras durante o percurso. A minha montagem não está finalizada. Mas o principal já foi montado e vários problemas sanados. Falta ainda um viewfinder (ou monitor) e a parte de captação de áudio. Mas isso são coisas simples e com soluções já conhecidas. O importante agora é falar sobre a utilidade desse conjunto e onde ele será melhor aproveitado. Eu sempre falo, quando me perguntam, que não existem definitivos erm nosso ramo e em quase tudo na vida. Melhor câmera? Melhor lente? Equipamento para fazer tudo? Nada disso existe. Não custa repetir: existe o equipamento certo para certo tipo de situação. Esse será o melhor nessas horas. 

Usar essa lentes de câmeras de televisão em câmeras DSLR não é algo tão simples.

15/01/2017

Lentes BCTV em câmeras DSLR Micro 4/3 (VI)

Detalhe de frame de vídeo da Lua captado em 4096 x 2160p com lente Canon BCTV. Na metade inferior o mesmo frame após correção de lente, gradação de cor e outros filtros no Photoshop.

Dica para quem vai usar lentes Canon BCTV. Conforme mostrei no post anterior, Fora das aberturas melhores (sweet spot da lente) notadamente em f 1.8 e f 16 existe bastante aberração cromática em determinadas situações. A solução é a correção do trecho do vídeo usando a ferramenta de correção de lentes existente no Photoshop. Ressaltando que não vamos encontrar lentes Fujinon ou Canon BCTV lá.

11/01/2017

Lentes BCTV em câmeras DSLR Micro 4/3 (V)


Hoje trago a vocês um teste mais sério de qualidade de imagem e nitidez de foco por abertura, da lente BCTV Canon SD B4 2/3" montada em uma câmera Micro 4/3.  São conclusões bastante animadoras e que me convenceram do uso dessa solução alternativa para situaçÕes onde são necessárias diversas distâncias focais, zoom motorizado, rapidez e praticidade na execução da captação. Notadamente o uso de uma DSLR em formato de ENG para telejornalismo ou documentário jornalístico em situações extremas. Todos sabemos que as cameras estilo ENG sempre foram imbatíveis nesse campo. 

08/01/2017

Lentes BCTV em câmeras DSLR Micro 4/3 (V)


Teste de nitidez com a lente Canon BCTV B4 2/3 em abertura máxima (f1/8) e distância foca no modo grande angular máximo (DF=18mm), onde tem sido relatado por outros testadores imagens com característica soft (como a lente Helios 55 mecânica muito usada em vídeos por essa característica). O retângulo amarelo ao centro corresponde ao campo de visão com a lente em tele máxima (DF=342mm).

07/01/2017

Panasonic Lumix GH5: isso muda tudo! (parte 5)

O desajeitado e gigantesco acessório DMW-YAGH, já descontinuado, acrescentava algumas funcionalidades e diversas saídas e entradas ao corpo da GH4, embora ao custo de quase ser maior que a câmera.
Fonte: https://www.bhphotovideo.com/images/images2500x2500/panasonic_lumix_dmc_gh4_mirrorless_micro_1028548.jpg

Para o lançamento da GH5 a PANASONIC reservou algumas surpresas. Existem ainda os gadgets opcionais , mas eles estão mais baratos e destinados ao que um acessório precisa ser: facilitador da vida do cinegrafista. O áudio ganhou um adaptador dedicado com entradas e controles profissionais, conectores XLR e controles de ganho.  Funciona acoplado a sapata do flash. Na parte superior deste é oferecida uma sapata de flash adicional. Outro assessório, que já era oferecido para a GH4 e GH3,  é o tradicional grip com capacidade para duas baterias. Estando os dois acoplados na câmera, seu peso e volume são menores que o tijolão anterior. O preço também ficou bem mais leve. Cerca de US$ 350 para o adaptador de áudio e US$ 280 pelo grip de baterias.

Em se tratando de funcionalidades, a GH5 conta agora - e pela primeira vez em uma DSLR - com captação de vídeo

Panasonic Lumix GH5: isso muda tudo! (parte 4)

Reprodução da página Personal View do programador russo Vitaly Kiselev, que em 2008 descobriu que podia hackear o firmware de algumas câmeras Panasonic Lumix. (disponível em http://www.personal-view.com/news/)

Diga-se de passagem que a melhor tecnologia embarcada sempre foi a usada nas câmeras da PANASONIC. E ela fez algo surpreendente em termos de mercado.  Ignorou os pedidos constantes de seus clientes e não lançou produtos com sensor FULL FRAME. Vieram a GH2, GH3, GH4 e agora a GH5 que vai causar tremores na concorrência. Manteve o foco no mercado de fotografia amadora e no caso das câmeras profissionais, apostou no sistema MICRO 4/3. A jogada deu resultados. Diversos profissionais de cinema baixo custo, cinegrafistas de eventos sociais e documentaristas passaram a preferir as robustas e portáteis câmeras da série GH para suas produções.

A própria PANASONIC vem há anos acompanhando, sem nunca se manifestar oficialmente, contra ou a favor,

Panasonic Lumix GH5: isso muda tudo! (parte 3)


Olympus E-1, lançada em i2003, no formato Quatro Terços, foi a primeira DSLR desenvolvida do zero para fotografia digital. Créditos da imagem: By Oswald Engelhardt - Fotografiert im Februar 2006, CC BY-SA 3.0, https://commons.wikimedia.org/w/index.php?curid=6498615

Todo mundo dentro do ônibus? Posso partir? Faltou alguém? Pera! A PANASONIC ainda está terminando o lanche! E o melhor ficou para o final. A tão esperada GH5! O que é aquilo? Não conseguirei dormir até março para ver o lançamento na NAB. A PANASONIC também parece andar meio em círculos. Faz equipamentos broadcast, camcorders que incomodam a Sony e tem uma imagem com temperatura de cor fantástica desde as antigas DVX100. Não é à toa que rodaram vários longas com ela antes das Canon e demais novidades. A marca tem câmeras de estúdio, switchers baratos e confiáveis. Câmeras compactas para todos os sabores, cores e bolsos. Mas nunca quis saber do mercado DSLR Full Frame. Acertou em cheio!

Lançou junto com a Olympus em 2008 o formato MICRO 4/3 na esteira do fracasso

Panasonic Lumix GH5: isso muda tudo! (parte 2)

fonte: http://www.panasonic.com/global/consumer/lumix/lumix-gh5.html

No seguimento de cinema para gente grande a ARRI continua no Olimpo. Seguida de perto pela PANAVISION e pela RED. De uns anos para cá diversificou sua linha de câmeras com o DNA de cinema de película e inovou lançando modelos mais compactos e de custo mais baixo, atraindo que sonha com os modelos top. Se eu fosse fazer documentário para a National Geographic ou cinema com muita grana no bolso iria com uma ARRI ALEXA 65 e um jogo pornograficamente caro de lentes da mesma marca. Nada como a sensação de estar sentado no meio da savana sobre uma maleta com um milhão de dólares em lentes e câmera. Brincadeiras à parte, elas são o que há de melhor ha quase 100 anos.

Bom... quem sobrou? Ah sim! A nova vizinha do quarteirão.

Panasonic Lumix GH5: isso muda tudo! (parte 1)

fonte: http://www.panasonic.com/global/consumer/lumix/lumix-gh5.html

Mais que um grande lançamento, a estreia da Panasonic GH5 no mercado de vídeo provavelmente será um divisor de águas e a consolidação em nichos de mercado dos grandes fabricantes. A Canon parece não ter mais pretensões de investir em DSLR capazes de grandes revoluções na área de captação de vídeo. Apesar de ter dado o pontapé inicial com a icônica 5DMKII em 2008, abrindo um novo mundo na área de captação de vídeo a baixo custo e excelente qualidade, ela não quer matar sua linha de câmeras avançadas para cinema e produções de vídeo especializadas. Pelo contrário: os últimos lançamentos da marca no formato DSLR estão priorizando a fotografia e os fotógrafos. Decisão acertada.

A marca tenta há anos entrar no mercado de camcorders para

06/01/2017

Lentes BCTV em câmeras DSLR Micro 4/3 (IV)


Teste informal de funcionamento do sistema de zoom servo controlado através de bateria portátil 12V CC @ 2000 mA. Imagens sem gradação de cor ou efeitos de pós. 

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Lentes BCTV em câmeras DSLR Micro 4/3 (III)

Lente Canon BCTV com câmera Panasonic Lumix GF3 Micro 4/3 montada via adaptador.

A trapizonga tá quase pronta! Hoje montei a lente no rod onde ela vai permanecer. É ele que suporta a lente e a lente suporta a câmera. Para quem aguentava o peso de um corpo de Betacam segurar uma Lumix GF3 é moleza!. A caixa preta atrás da câmera é a bateria de 12 V CC que fornece energia para o servo da lente. É uma bateria dessas de carregar celular só que tem além da saída USB 5V 2.0A outra de 12V 5A. funcionou muito bem e é leve. Pesa apenas 260 gramas. E é carregada com cabo USB ligado no carregador do celular ou mesmo no notebook. Agora só falta o apoio de ombro que vai em baixo da bateria e um visor ocular. Com a câmera no ombro fica difícil olhar no LCD. Mesmo câmeras com LCD móvel com a GH4 não permitem boa visão ja que o LCD fica quase na ponta do nariz do câmera.