14/03/2012

Depois dos computadores e telefones celulares, agora as câmeras digitais são alvo dos hackers.



Eles surgiram junto com a tecnologia digital e os sistemas de computadores. Já invadiram redes do governo, se apoderaram de computadores em todas as partes do mundo e chegaram até mesmo aos celulares. Agora mesmo, em algum lugar do mundo, tem um hacker tentando invadir o sistema de sua filmadora ou máquina fotográfica. O objetivo é alterar as características de funcionamento do equipamento. E não existem antivírus disponíveis. Mas não se preocupe, provavelmente você vai gostar tanto da invasão que vai procurar baixar algum desses programinhas diabólicos na web.

12/03/2012

Quatro novas câmeras com lentes intercambiáveis e formato cinema: 5DMKIII ainda está no jogo? Até a Canon parece duvidar.


É fato. Os grandes sensores e as lentes especializadas intercambiáveis vieram para ficar. A aposta da Red Cinema em 2007, com uma câmera estranha, mais parecida com uma arma futurista, saída de um filme de ficção científica, chamada RED ONE deu certo. Cineastas de todo o mudo passaram a realizar seus filmes totalmente em digital. Mas o custo estava também nas estrelas. A câmera fotográfica DSLR Canon 5DMKII, lançada no mercado em setembro de 2008, com a então inusitada capacidade de captar vídeos em alta definição, foi a responsável por popularizar a idéia entre os realizadores com orçamentos modestos e produtores de filmes e comerciais para televisão.

Agora, cinco anos depois, a expectativa para a NAB 2012 em Las Vegas, a maior feira de tecnologia para televisão e cinema do planeta, é que os fabricantes mostrem mais modelos e acessórios de câmeras de grande sensor. Provavelmente aparecerão também novas opções de lentes especializadas com custo mais acessível, já que os modelos atualmente disponíveis no mercado, geralmente projetados para as antigas câmeras 35mm de película tem custo muito elevado e uma restrita quantidade de fabricantes e revendedores.

10/03/2012

Os novos desafios da produção de vídeo no Brasil: uma trilogia. (parte 3)



Nessa série de três artigos vamos discutir os novos desafios para as pequenas e médias produtoras independentes de conteúdo. Uma categoria, agora definida por lei, que por enquanto não saiu do papel, mas que pode representar uma esperança para milhares de pequenos empreendedores em todo Brasil, que há décadas lutam por sobreviver em um mercado marcado por contrastes e desigualdades.

Para facilitar a leitura, optamos por dividir o texto em três partes. Na primeira parte foi apresentado um pouco da história e das condições atuais da categoria.  A segunda parte tratou das mudanças no cenário da produção de conteúdo independente, publicidade para televisão, produção para cinema e o impacto e desafios para as produtoras de conteúdo . Nessa terceira e última parte vamos falar sobre as novas tecnologias disponíveis e sua importância para a sobrevivência das pequenas e médias produtoras.

Equipamentos...  sempre os equipamentos... Mas o principal deles é nosso olhar e depois a câmera.

Nos dois primeiros posts dessa série falamos sobre a história, as condições atuais e os novos caminhos para a produção de vídeo profissional. Embora seja uma tendência global, procurei focar mais na realidade do nosso país. No exterior, características  como maior avanço tecnológico, maturidade do mercado e métodos diferentes de produção, adiantaram mais esse processo. Mas ele está em andamento por aqui, seguindo as tendências de globalização.

07/03/2012

Eu odeio VT de cartela! (mas só as mal feitas)

Como todos sabem, eu odeio comercial de cartela(*). E sempre falo mal deles aqui no blog. Mas que fique bem claro que a crítica é aos mal feitos. É inadmissível uma agência e uma produtora se juntarem para prestar um serviço ruim ao cliente e ainda cobrar por isso. Pensei em começar a postar aqui no blog os piores comerciais. Mas isso não seria educativo. Ao invés disso vou começar, a partir de hoje a postar os bons comerciais de todos os tempos. E para começar vou postar justamente um VT de cartela. O VT "Hitler" criado por Nisan Guanaes e equipe, ganhou um Leão de Ouro no Festival de Cannes em 1988, além de diversos outros prêmios, está na lista dos melhores 100 comerciais de todos os tempos.


Ficha Técnica
titulo: Hitler
criação: Nizan Guanaes
direção de criação: Washington Olivetto
produção agência: Chantal Marmor
agência: W/GGK São Paulo
direção: André Bukowinski
fotografia: Felix Monti
produtora: Aba
produto: Folha de São paulo
anunciante: Empresa Folha da Manhã
aprovação: Luis Frias 


(*) VT de cartela é um estilo de comercial que só utiliza da computação gráfica na sua execução, sem captação de imagens, o que resulta em um custo muito inferior ao de uma produção com captação, atores, cenário, figurantes, etc.

Resposta ao Lucino Santana


Um dos mais ativos seguidores aqui do blog, o nosso colega Lucino Santana, proprietário de uma produtora no interior da Bahia, enviou o primeiro comentário sobre o texto “Os novos desafios da produção de vídeo no Brasil”.
Gostei tanto dos questionamentos e considerações que resolvi publicar a resposta como um novo post. Para dar coerência as respostas vou citar os trechos do comentário dele com fonte itálica. E desde já agradeço e parabenizo a você, Lucino, por estar sempre antenado no blog e pelos comentários sempre interessantes e pertinentes.

O Lucino começou levantando a preocupação com a mudança:

 “Achei um pouco incoerente com nossa realidade atual o fato de você aconselhar aos colegas que se especializem em determinado setor do seguimento, isso não condiz, pelo menos ainda não. E eles podem até passar necessidades se tentarem.”

Os novos desafios da produção de vídeo no Brasil: uma trilogia. (parte 2)


Nessa série de três artigos vamos discutir os novos desafios para as pequenas e médias produtoras independentes de conteúdo. Uma categoria, agora definida por lei, que por enquanto não saiu do papel, mas que pode representar uma esperança para milhares de pequenos empreendedores em todo Brasil, que há décadas lutam por sobreviver em um mercado marcado por contrastes e desigualdades.

Para facilitar a leitura, optamos por dividir o texto em três partes. Na primeira parte foi apresentado um pouco da história e das condições atuais da categoria.  Nessa segunda parte falaremos das mudanças no cenário da produção de conteúdo independente, publicidade para televisão, produção para cinema e o impacto e desafios para as produtoras de conteúdo . Na terceira e última parte vamos falar sobre as novas tecnologias disponíveis e sua importância para a sobrevivência das pequenas e médias produtoras.

Vai uma cartelinha aí? Na minha mão é mais barato...

A foto postada por um amigo da área em um site de rede social, da qual não sabemos a autoria ou dados do anunciante, exemplifica bem a situação em que se encontram a maioria da empresas do setor de audiovisual. Falo mais especificamente das pequenas produtoras. Muitas na quase clandestinidade, pois mesmo tendo registros como microempresas ou firmas individuais, vivem a margem do sistema.

06/03/2012

Os novos desafios da produção de vídeo no Brasil: uma trilogia. (parte1)


A atriz-mirim Sonia Maria Dorce e Walter Tasca, o primeiro camera-man brasileiro, na TV Tupi, em 1950. É dela a primeira imagem televisionada no Brasil: vestida de índio, ela saudou a inauguração do canal. (Foto: Divulgação/Acervo Pró-TV)


Nessa série de três artigos vamos discutir os novos desafios para as pequenas e médias produtoras independentes de conteúdo. Uma categoria, agora definida por lei, que por enquanto não saiu do papel, mas que pode representar uma esperança para milhares de pequenos empreendedores em todo Brasil, que há décadas lutam por sobreviver em um mercado marcado por contrastes e desigualdades.

Para facilitar a leitura, optamos por dividir o texto em três partes. Nessa primeira, vamos abordar um pouco da história e das condições atuais da categoria.  Na segunda parte falaremos das mudanças no cenário da produção de conteúdo independente, publicidade para televisão, produção para cinema e o impacto e desafios para as produtoras de conteúdo . Na terceira e última parte vamos falar sobre as novas tecnologias disponíveis e sua importância para a sobrevivência das pequenas e médias produtoras.

Uma perspectiva histórica

Se em 1950 perguntássemos a um diretor de cinema, ou dono de agência de publicidade, o que fazia uma produtora de vídeo, o que ele nos responderia? A televisão, depois de mais de vinte anos de experimentos, já fazia parte da vida de milhões de pessoas em quase todos os continentes. Já era considerada uma mídia de massa, tal como o rádio e os jornais impressos e trilhava, desde o final da Segunda Guerra Mundial uma carreira comercial de sucesso. Mas e o que faziam as produtoras de vídeo nessa ocasião? Como era sua participação nesse novo mercado de entretenimento?

02/03/2012

Em primeira-mão: Finalmente lançada a nova Canon EOS 5D Mark III !




A tão esperada Canon EOS 5D Mark III finalmente chegou. Oferecendo refinamento e melhoria em relação a sua antecessora, a câmera mantém a sua posição como uma DSLR muito capaz, que é ideal para alta qualidade de captura de imagem e gravação de vídeo HD.

A qualidade da imagem da 5D Mark III, que já era excelente, não melhorou drasticamente, apenas um ligeiro aumento na resolução passando de 21.1MP contra 22.1MP. Mas a forma como as imagens são gravadas e processadas, no entanto, mudou de maneira significativa. A integração do novo processador de imagem DIGIC 5 + se destaca como uma das maiores melhorias em relação a 5D Mark II, oferecendo maior velocidade e potência, bem como maior sensibilidade ISO e redução de ruído mais eficiente. A conversão A/D agora é de 14-bit, o que melhora a gradação entre os tons e qualidade da imagem em geral.