O companheiro Vitor Spencer Brusque me enviou um comentário muito pertinente e de grande interesse a todos nós, profissionais da área de fotografia, cinema e vídeo. Trata-se de uma petição on-line para solicitar ao Ministro da Indústria e Comércio que aumente a isenção de imposto para produtos da nossa área, quando importados diretamente pelos Correios. Vamos lutar pelo fim da cota ridícula de R$ 50,00 para isenção e da cota máxima de R$ 500,00 para limite de compra e pela total isenção de impostos de importação e ICMS para equipamentos profissionais de fotografia, cinema e vídeo, comprado diretamente por profissionais e empresas, para produtos não fabricados no Brasil. Leiam abaixo a integra da petição:
“Mudança da alíquota de importação pelos correios
Hoje
pelas normas da receita federal o cidadão paga 60% sobre a importação de
produtos pelo correio, incluindo o valor do frete que diga-se de passagem é um
absurdo, pois o frete é uma situação a parte da mercadoria. Segundo a Receita
este imposto é para incentivar o comércio dos produtos nacionais, até concordo
, mas se o produto não é fabricado no Brasil, não tem motivo para tributar.
Se
não tributar os produtos que não são fabricados aqui, talvez incentive a
fabricação nacional, ou instalação de fabricas no Brasil, o que gera empregos e
impostos. Poderia citar inúmeras situações, inclusive de produtos necessários
para melhor condição de saúde do cidadão Brasileiro. E este imposto absurdo
incentiva o contrabando, pois sabemos que nossas fronteiras são vergonhosamente
vigiadas, entra de tudo, exemplo claro foi nesta greve da policia federal.
No
meu caso, fotógrafo profissional registrado como MEI , Micro Empreendedor
Individual , não tenho opção de adquirir uma câmera profissional que custa nos
EUA US$1.500 pois o imposto encarece o produto. E que não é fabricado no
Brasil.”
A petição está no site da AVAAZ e pode ser
acessado clicando
aqui. O Blog Olhartecnológico apóia essa iniciativa por concordar que nós, vídeo-produtores,
cineastas e fotógrafos brasileiros, já penalizados pela falta de equipamentos
produzidos no Brasil, sendo obrigados a adquirir produtos estrangeiros em
moedas mais fortes que a nossa, ainda tenhamos que pagar impostos altíssimos,
além do frete, que acabam onerando em mais de 100% o valor desses equipamentos
e insumos. Essa política distorcida de taxação desse tipo de equipamento,
igualado a produtos similares, porem de uso amador e pessoal, acaba nos
colocando em inferioridade técnica, artística e profissional em relação aos
profissionais estrangeiros, contribuindo para o baixo desempenho e participação
no mercado cinematográfico e televisivo em nosso próprio país.
Aços governamentais como a nova lei das
televisões a cabo, que tentam ajudar criando cotas e espaço para a produção
nacional, correm o risco de se tornarem ineficazes justamente pela falta de
condições técnicas e econômicas dos produtores e realizadores de menor poder
aquisitivo.
Se você concorda com esses argumentos não
deixe de assinar e dar ampla divulgação a iniciativa do colega Vitor. E vamos
pensar em outras formas de fazer chegar ao governo federal e seu legislativo
essa nossa reinvindicação.
Mais uma vez, se você quiser assinar a
petição, clique
aqui.
Grande abraço a todos!
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Marcelo Ruiz
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